domingo, 28 de setembro de 2014

Os dez mandamentos do Catequista




 – Tu estás a ser convidado para uma missão e não para uma simples tarefa que qualquer um executa. Encara a catequese como algo sério, comprometedor, útil. As tuas palavras e as tuas acções como catequista terão um efeito multiplicador se forem realizadas com ânimo e compromisso;

 – Sorria ao encontrar os seus catequizandos. Um catequista precisa de sorrir mesmo quando tudo parece desabar. Executa a tua tarefa com alegria e não encares os encontros de catequese como um fardo a ser carregado;




 – Se no primeiro contratempo que aparecer tu desistires, é melhor nem começares. A catequese, assim como qualquer outra actividade, apresenta situações difíceis. Mas que graça teria a missão de um catequista se tudo fosse muito fácil? Seja insistente e que a sua teimosia lhe permita continuar nesta missão e não abandonar o barco na primeira situação adversa;


 – Torna os pais dos teus catequizandos aliados e não inimigos. Existem muitos pais que não querem nada com nada na catequese. Mas procura centrar o tua atenção naqueles que estão empolgados, interessados e são participantes activos. Não fiques apenas a reclamar as ausências. Vibra com as presenças daqueles que estão comprometidos com a catequese e interessados pela vida religiosa dos seus filhos;



 – Lembra-te sempre que tu és um catequista da Igreja Católica. Por isso precisas de defender as doutrinas e os ensinamentos católicos. Alguns catequistas que aventuram-se na tarefa da catequese, ás vezes, por falta de preparação, acabam por fazer, nos encontros, um papel contrário aquilo que a Igreja prega sobre diversos assuntos. Isso é incoerência;


 – Não te esqueças da tua vida pessoal. Por seres catequista, a visibilidade é maior. Então cuida muito dos teus actos fora da Igreja. Não precisas de ser um crente, mas é preciso dizer uma coisa e agir da mesma forma. A incoerência nas acções de qualquer cristão, passa a ser um tiro no pé;


7º – Saiba que tu fazes parte de um grupo de catequistas e não és um ser isolado no mundo. Por isso, esforça-te em participar nas reuniões propostas pela equipa da catequese. Procura actualizar-te dos assuntos discutidos e analisados nestas reuniões. Esta visão comunitária é essencial na catequese. Um Catequista que aceita mudar a catequese e acha que o seu trabalho é apenas os encontros, está fora de uma realidade de vivência em grupo;
 – Frequenta a missa. Falamos tanto nisso nos encontros, reuniões e retiros de catequese e queixamo-nos que os jovens e os pais não frequentam as celebrações no final da semana. O pior é que muitos catequistas também não vão à missa. Como exigir alguma coisa se não damos o exemplo?

 – Seja receptivo com todos, acolhedor, interessado. Mas isso não significa ser flexível demais. Tenha regras de conduta, acompanha a frequência de cada um dos teus jovens ou crianças, deixa claro que tu é que mandas. Fala alto, tem postura corporal nos encontros, chega no horário marcado, avisa com antecedência quando precisares de te ausentares, mantenha o contacto com os pais pelo menos uma vez por mês. Tu és o catequista e, através de ti, o Reino de Deus está a ser divulgado. Por isso, tu precisas não apenas “aparentar”, mas ser catequista por inteiro;

10º – Seja humilde para aprender. Troque ideias com os seus colegas catequistas. Peça ajuda se for necessário. Ouça as sugestões e nunca penses que tu és o melhor catequista do mundo. Não privilegies ninguém e trata todos com igualdade. Somos apenas instrumentos nas mãos de Deus. É Ele quem opera quem nos conduz e, através de nós, evangeliza. Seja simples, humilde e ao mesmo tempo forte e guerreiro para desempenhar a tua missão. 

Hélder Gonçalves

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

As diferenças podem nos facinar

    Vencendo os Preconceitos



Eu morava numa cidade pequena, dessas bem pequenininhas mesmo. Tinha apenas uma pracinha, uma escola e uma igrejinha.

Nessa cidade, quase todos éramos descendentes diretos de negros africanos.

Um dia, surgiu na cidade, uma criança, que veio lá do Japão e, todas as vezes que ela aparecia, eu e meus amigos ficávamos admirados com seus lindos olhos puxados. No fundo, bem lá no fundinho, todos desejávamos ter aqueles lindos olhos puxadinhos.

Anos mais tarde, eu e minha família nos mudamos para o Japão. E sabem o que aconteceu? Todas as vezes que passeava pelos parques da cidade, percebia que as crianças japonesas admiradas desejavam ter os olhos abertos e redondinhos como os meus.


    O amor não faz mal ao próximo. De modo que o amor é o cumprimento da lei.
    Romanos 10:13

    Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza...
    Art. 5º da Constituição







Fonte: Jesus nos ama.

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Cultura???? Vôte...

Desculpem as fotos, mas não tinha coisa melhor.

Há quem diga que o FUNK é cultura. Respeito! Mas me mostrem quais são as palavras que rimam com: piranha, bomba e tiro?

Não tenho o menor preconceito contra o ritmo em si, mas sim com as letras e comportamentos, que levam a promiscuidade, imoralidades, violência, sexo desenfreado, gravidez na adolescência, desânimo para os estudos, agressividade, mortalidade precoce...(tem mais adjetivos viu!) não só aos nossos jovens, mas também nossas crianças.

Já se sabe que a educação do Brasil é precária, mas vendo isso abertamente o os cristãos não se levantarem para combater esse tipo de cultura é omissão e covardia. E muitos católicos fazem o papel do “politicamente correto” para ficar bem na fita e não agredir a um ou a outro preferem se calar a ser chamado de “moralista, retrógrado, ultrapassado e cheio de tradições”, só que na verdade estão indo contra tudo o que Cristo e a Igreja no ensina.

As fotos já dizem por si só. (foram gentilmente cedidas pela net)

Luciana Dias

Essas duas fotos foram tiradas dentro de uma sala de aula!






Crianças????!!!!!




Como dizemos aqui na Paraíba: "Mulher macho, sim, Senhor"!

Aos invejosos de plantão...



ESTÁS COM INVEJA PORQUE ESTOU SENDO BOM?
(Mt 20, 15b)

Em tempos de FACEBOOK, o melhor conceito de inveja para mim é: NÃO TENHO INVEJA DO OUTRO POR EU NÃO TER AQUILO QUE ELE TEM, MAS TENHO INVEJA PORQUE ELE TEM O QUE EU TAMBÉM TENHO.
Imaginar que a inveja é desejar ter o que o outro tem, é errado, isso na verdade é a cobiça também catalogada na Bíblia como pecado.
A inveja nada mais é do que um sentimento de desgosto ocasionado pela felicidade do outro.
Em outras palavras, a inveja é a tremenda raiva que a pessoa desenvolve porque o outro está bem, está feliz.

Existe uma fina distinção entre a inveja e a cobiça. “A pessoa cobiçosa quer possuir os bens do vizinho, enquanto que a pessoa invejosa lamenta esses bens. Ela fica triste por causa de prosperidade do vizinho” (W.F. May).
A inveja se desenvolve geralmente entre pessoas que possuem o mesmo nível de vida, a mesma profissão, os mesmos relacionamentos, frequentam os mesmos ambientes. 
Vou dar um exemplo prático: sou catequista e não tenho inveja de alguém que canta nas missas, porque estamos em serviços diferentes, mas se eu fosse cantora certamente teria por não ter as mesmas capacidades e os méritos que o outro tem.

Conseguimos guardar a inveja e muito bem. Olavo de Carvalho na crônica ‘Dialética da Inveja’ diz: “A gente confessa ódio, humilhação, medo, ciúme, tristeza, cobiça. Inveja, nunca. A inveja admitida se anularia no ato, transmutando-se em competição franca ou em desistência resignada. A inveja é o único sentimento que se alimenta de sua própria ocultação”.
A confissão deve ser o primeiro passo. Confessar a Deus que nutre inveja por tal e tal pessoa, que não suporta ver esse alguém sendo melhor, que tem raiva quando alguém recebe um elogio e eu não.
E pensemos com o coração de Deus. Todos nós fomos criados a imagem e semelhança de Deus, portanto, todos nós fomos criados com valores e virtudes e existe espaço para todos nós no mundo. O sol é para todos.
O apóstolo Paulo nos exorta e desafia na sua carta aos Romanos. Ele diz: “Amai-vos cordialmente, uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros”. “Tende o mesmo sentimento uns para com os outros; em lugar de serdes orgulhosos, condescendei com o que é humilde; não sejais sábios aos vossos próprios olhos”.
Ser católico é isso. Ou seguimos retamente aquilo que Deus nos deixou, ou muita gente ainda via morrer de INVEJA.
Luciana Dias
Visuais: Nani Humor

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Exaltação da Santa Cruz


Eu seu evangelho, João (Jo 3, 13-17) compara Jesus com a serpente no deserto (Primeira leitura deste domingo - Nm 21, 4-9).

Mas como entender esta passagem? É sempre bom, lermos as duas passagens.

Durante a peregrinação  à Terra Prometida, o povo hebreu perdeu a paciência por causa dos sofrimentos do deserto, começou a murmurar e reclamar contra Deus e contra Moisés dizendo:  "Por que nos fizestes sair do Egito para morrer neste deserto?".

Então, por causa da blasfêmia, Deus castigou o povo. Enviou serpentes que mordiam as pessoas e muitas morreram.
Mas Moisés intercedeu pelo povo a Deus. Então Deus mandou Moisés para fazer uma serpente de bronze e coloca-la numa haste. Quem fosse mordido por serpentes e olhasse para a serpente de bronze ficava curado.

A comparação prefigura Cristo crucificado, pois Cristo elevado na cruz promove a cura para o pecado, assim como a serpente de bronze elevada no meio do povo promoveu a cura para o veneno das serpentes.

Ficou mais fácil? 



quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Mulher protestante não tem nome de Maria!

É até de se surpreender se tivesse.
Esta semana estava pensando, até que ponto os protestantes têm tanto medo de idolatrar N. Sra.
Percebi que pais protestantes não dão ás suas filhas o nome de Maria.
Já vi muitas se chamar Eva, Abigail, Ágata, Betânia, Damaris, Débora, Diana, Judite, Madalena, Marta, Susana... e assim vai. Mas nunca o nome da Mulher mais merecida entre todas as mulheres.

Que medo heim!!!
Penso que se esqueceram que Deus, precisou de Maria desde sempre.
Precisou do seu sim para que a Salvação entrasse no mundo, precisou de dela para que Jesus fizesse o primeiro milagre, precisou dela para mostrar que as mulheres poderiam ser missionárias e  mulheres de fé até mesmo na dor, no caso da crucificação de Jesus, e na vida do Espírito Santo no nascer da Igreja, Maria estava presente em Pentecostes.





Luciana Dias